segunda-feira, 24 de julho de 2023

25 de julho, Dia Nacional do Escritor.

Em 25 de julho de 1960 foi instituído o Dia do Escritor Nacional, data da realização do I Festival do Escritor Brasileiro, uma iniciativa da União Brasileira de Escritores (UBE). À época, a UBE era presidida por Jorge Amado e João Peregrino Júnior, que propuseram a oficialização anual da data como celebração desses profissionais.

 




Aprendemos a ler e escrever ainda na infância, e a alfabetização é a chave para a maioria das atividades do ser humano. exercem ao longo da vida, mas algumas pessoas dedicam-se profissionalmente a elaborar histórias, poemas e textos que o entretenimento e conhecimento. Por trás de todo texto ou livro existe um escritor ou escritora (bom, digo - cm enorme preocupação - POR ENQUANTO, pois a ameaça das IAs é séria), e eu sou um deles desde março de 2022. Então, nada mais justo do que comemorar esta data que também é minha, e digo isso com muito orgulho. Mas com a alegria também aparecem as preocupações (e não são poucas).

 

IA, concorrência desleal, a pirataria online (que cresce a cada dia, é assustador), falta de apoio de editoras, royalties incompatíveis com nossos esforços. São apenas alguns exemplos da dificuldades que um autor (ou autora) nacional enfrenta (ainda mais quando ele é INDEPENDENTE). A vida “mamão com açúcar” é uma utopia para 99% dos autores nacionais.

 

Lancei apenas um livro e fiz um compilado de todas os formatos lançados, e em ordem cronológica (links para aquisição estão na bio). Quase 1 ano e meio depois e depois de vários ajustes no texto a na diagramação, digo que a versão atual (a impressa e a digital) é a definitiva (atualizem suas cópias do e-book). Então você me pergunta: “Ricardo, não vai publicar mais nenhum livro?”, e eu respondo: “claro que sim, mas da próxima vez irei mais devagar, para entregar um novo livro e sem nenhum problema.” Paciência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, não é mesmo???

 

Desde já deixo meus agradecimentos (do fundo do coração) a todos aqueles que compraram meu livro, a todos aqueles que fizeram o boca a boca e fizeram chegar aos rincões do Brasil e do mundo (livros vendidos na França e nos EUA). Mas peço que continuem me apoiando (comprando ou divulgando o livro), que apoiem os autores e autoras nacionais contemporâneos (muitos deles são fenomenais), que enfrentam uma concorrência (desleal, na maioria das vezes) com os autores estrangeiros. VALORIZE MAIS AQUILO QUE É NOSSO.

 

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segunda-feira, 27 de março de 2023

AGORA VAI: "Onde guardo teu coração" em formato físico no EXTERIOR.

    Olá terráqueas, olá terráqueos, tudo bem com vocês???

    Então, a intenção dessa postagem é a de informá-los que meu primeiro livro (“Onde guardo teu coração”, 2022) já está sendo vendido em FORMATO FÍSICO na Europa (Grã-Bretanha, Itália, França, Espanha, Alemanha, Holanda, Polônia, Suécia etc), Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália (Brasil ainda não, infelizmente). Com exatas 294 páginas, o projeto gráfico foi todo remodelado, o formato é de 6 x 9 polegadas (15,24 x 22,46 cm) e em papel creme (para quem não sabe, o papel branco reflete a luminosidade de forma mais acentuada, cansando a vista mais rapidamente - consequentemente acaba atrapalhando um pouco a leitura).

 

Tudo por causa desse sorriso...

    E antes que me perguntem o porque do anúncio hoje, dia 27/03, digo que não é uma data aleatória (muito pelo contrário), nada nessa vida é por acaso. Há um grande significado e eu sei que muitos de vocês sabem qual é. Mas como uma pessoa que abomina o spoiler, não tenho mais nada mais a relatar.

 

Será que eu não mereço? Será que ELE não me ama? Será que temos tempo? 


    As pessoas mais íntimas a mim sabem que eu tinha uma certa frustração em relação ao fato de não ter conseguido publicar um livro no formato tradicional. Quantos já me falaram: “ah Ricardo, quando sair em papel eu compro”, e deixaram meu e-book de lado (tudo bem, eu entendendo). Pois eu já tentei, mas até agora as propostas inviabilizaram tal publicação, pois o preço final seria muito alto e poucos iriam comprar. Porém ando em negociações com outras editoras, e esperançoso em conseguir lançar a tal (e tão solicitada) versão física da obra ainda no primeiro semestre de 2023.

LUH - a HEROÍNA da história.


    Como eu descrevi no novo vídeo de divulgação (LINK ABAIXO), meu livro é uma ótima pedida para o povo que têm o português como língua nativa (os brasileiros, em especial). O livro é sobre o Brasil, sobre as belezas e problemas do nosso país, e esses são ingredientes que podem trazer um pouco de felicidade para os brasileiros/as que migraram para outros países (assim como quando eu morava em Porto Velho - saudades de RO - , tudo aquilo que me fazia lembrar de Curitiba acabava trazendo-me um pouco de alegria, boas lembranças). Arrisco-me a dizer que um exemplar de “Onde guardo teu coração” é um pedacinho do Brasil em algum lugar no mundo. Diante desse contexto todo, peço encarecidamente a todos as amigas e amigos que moram na Europa, EUA e Austrália, que ajudem-me a divulgar o livro, especialmente entre a comunidade brasileira espalhada em todos esses países.

     Ainda que eu carregue um pouco de frustração após pouco mais u1 ano do lançamento do e-book, Há algum tempo eu tenho um lema (um mantra, na verdade) que que diz mais ou menos assim: ninguém consegue o sucesso desejado se não der o primeiro passo, se não tiver coragem e se desanima diante dos primeiros percalços, das pedras que aparecem pelo caminho. É algo similar àquele velho ditado que diz que “mar calmo não forma bom marinheiro”. Os próximos livros serão mais maduros, pois eu evoluí muito com os erros cometidos durante essa minha primeira empreitada no Universo das Palavras.

 

Contracapa, com um pouco da minha maluca biografia.


    Então amigos e amigas, sempre em frente. Vocês são demais, sou muito grato por tudo aquilo que fizeram, fazem e ainda farão por este que aqui vos fala. OBRIGADO POR TODO O APOIO.

 

Link de vídeo do INSTAGRAM


COMUNICADO: as duas versões (E-BOOK e FÍSICA) estão temporariamente indisponíveis para aquisição. Provavelmente tal situação será resolvida entre 28 e 30 de março. OBRIGADO PELA COMPREENSÃO.

 


 

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Crítica: O pior vizinho do mundo ("A man called Otto").

    Pessoal, uma dica de lazer para esse feriado de Carnaval: (e para quem não gosta de folia e prefere outro tipo de divertimento: CINEMA. Aqui falarei sobre o surpreendente "O pior vizinho do mundo" ("A man called Otto", título original). SEM SPOILERS, agora vou dar minhas pinceladas sobre esse longa-metragem fabuloso.



     Otto (Tom Hanks) é um homem amargurado e enlutado após a morte da esposa Sonya, tentando isolar-se de tudo e de todos a qualquer custo, um homem que havia desistido da vida (sem entrar em muitos detalhes, a situação de Otto era apavorante, há muita agonia em cena). No entanto, a vida de Otto vira de cabeça para baixo quando uma família (duas meninas, o pai - um tanto atrapalhado - e uma esposa grávida - Marisol) muda-se para o problemático condomínio residencial de Otto, para uma residência justamente em frente à casa do idoso. Cria-se então uma estranha relação de amizade entre Otto e os demais integrantes da família de Marisol. Marc Forster (diretor de filmes emocionantes como “O caçador de pipas” e “Em busca da Terra do Nunca”) foi extremamente feliz em focar no arco emocional de Otto sem exageros e com diálogos pouco expositivos, optando por inserções de flashbacks (o filho de Tom Hanks,Truman Hanks, interpreta  o Otto na juventude, juntamente com a belíssima atriz Rachel Keller)  certeiros, tornando ainda mais fácil a conexão dos personagem com o espectador.

Tom Hanks, Truman Hanks (filho e intérprete de Otto jovem) e Rita Wilson (esposa e produtora executiva do filme).

Sonya (Rachel Keller), em uma das cenas mais tocantes do filme.

    Eu sei que quando fala-se o nome de Tom Hanks é quase inevitável que venha à mente a imagem de um personagem simpático, bem humorado, como como fomos acostumados desde os primeiros filmes dele lá da década de 80. Mas, quer saber: ESQUEÇA esse estereótipo de personagem, pois aqui ele é completamente oposto. A rabugice de Otto é um dos grandes atrativos do longa. Mas apesar da presença do astro Tom Hanks, quem rouba mesmo a cena é a atriz Mariana Treviño, a intérprete de Marisol. Confesso que essa atriz até então desconhecida é um dos grandes trunfos do filme do diretor (ainda é muito cedo, mas é quase certo que será indicada a muitos prémios por sua brilhante atuação.


Mariana Treviño, atriz de ascendência mexicana que brilha no longa 
de Marc Forster.

     "O pior vizinho do mundo" é a garantia de uma história tocante  e que arrancará sorrisos e lágrimas, assim como aconteceu comigo e com as outras pessoas que estiveram comigo na sala do cinema. "O pior vizinho do mundo" não é só um filme, mas uma experiência. 

    Em uma época tomada por uma enxurrada de filmes de super-heróis, filmes como esse são exemplos genuínos de que o frequentador do cinema está um pouco cansado, nós queremos é ver mais e mais histórias bonitas e verdadeiras (e quanto mais humanas possível). Menos porrada e bomba, isso cansa.

Marisol (Mariana Treviño) e Otto (Tom Hanks).

Otto e a improvável afeição às adoráveis filhas de Marisol.


    P.S.: não contei que esse filme é uma refilmagem norte-americana de um filme sueco chamado “Um homem chamado Ove”, de 2015, e que agora chega às livrarias brasileiras em formato de livro de mesmo nome. É tão bonito e marcante quanto essa nova versão (apesar das mudanças entre os dois longas). Infelizmente no momento não está disponível em streamings como Netflix, Amazon Prime ou HBO Max, apenas via aluguel (Youtube, Claro Video), mas se alguém quiser alugar eu garanto que vale o investimento.
 


Otto e um dos grandes (e carismáticos) personagens do filme: o gato de rua.

    

    Surpreenda-se com uma história tocante e com a versatilidade de Tom Hanks. Dou nota 5/5. Fica aqui minha dica para o Carnaval de vocês (especialmente para quem não gosta de badalação).

        Se puder, vá ao CINEMA


Até a próxima, terráqueas e terráqueos. Juízo hein.