Em 25 de julho de 1960 foi instituído o Dia do Escritor Nacional, data da realização do I Festival do Escritor Brasileiro, uma iniciativa da União Brasileira de Escritores (UBE). À época, a UBE era presidida por Jorge Amado e João Peregrino Júnior, que propuseram a oficialização anual da data como celebração desses profissionais.
Aprendemos a ler e escrever ainda na infância, e a alfabetização é a chave para a maioria das atividades do ser humano. exercem ao longo da vida, mas algumas pessoas dedicam-se profissionalmente a elaborar histórias, poemas e textos que o entretenimento e conhecimento. Por trás de todo texto ou livro existe um escritor ou escritora (bom, digo - cm enorme preocupação - POR ENQUANTO, pois a ameaça das IAs é séria), e eu sou um deles desde março de 2022. Então, nada mais justo do que comemorar esta data que também é minha, e digo isso com muito orgulho. Mas com a alegria também aparecem as preocupações (e não são poucas).
IA, concorrência desleal, a pirataria online (que cresce a cada dia, é assustador), falta de apoio de editoras, royalties incompatíveis com nossos esforços. São apenas alguns exemplos da dificuldades que um autor (ou autora) nacional enfrenta (ainda mais quando ele é INDEPENDENTE). A vida “mamão com açúcar” é uma utopia para 99% dos autores nacionais.
Lancei apenas um livro e fiz um compilado de todas os formatos lançados, e em ordem cronológica (links para aquisição estão na bio). Quase 1 ano e meio depois e depois de vários ajustes no texto a na diagramação, digo que a versão atual (a impressa e a digital) é a definitiva (atualizem suas cópias do e-book). Então você me pergunta: “Ricardo, não vai publicar mais nenhum livro?”, e eu respondo: “claro que sim, mas da próxima vez irei mais devagar, para entregar um novo livro e sem nenhum problema.” Paciência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, não é mesmo???
Desde já deixo meus agradecimentos (do fundo do coração) a todos aqueles que compraram meu livro, a todos aqueles que fizeram o boca a boca e fizeram chegar aos rincões do Brasil e do mundo (livros vendidos na França e nos EUA). Mas peço que continuem me apoiando (comprando ou divulgando o livro), que apoiem os autores e autoras nacionais contemporâneos (muitos deles são fenomenais), que enfrentam uma concorrência (desleal, na maioria das vezes) com os autores estrangeiros. VALORIZE MAIS AQUILO QUE É NOSSO.
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