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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Crítica: O pior vizinho do mundo ("A man called Otto").

    Pessoal, uma dica de lazer para esse feriado de Carnaval: (e para quem não gosta de folia e prefere outro tipo de divertimento: CINEMA. Aqui falarei sobre o surpreendente "O pior vizinho do mundo" ("A man called Otto", título original). SEM SPOILERS, agora vou dar minhas pinceladas sobre esse longa-metragem fabuloso.



     Otto (Tom Hanks) é um homem amargurado e enlutado após a morte da esposa Sonya, tentando isolar-se de tudo e de todos a qualquer custo, um homem que havia desistido da vida (sem entrar em muitos detalhes, a situação de Otto era apavorante, há muita agonia em cena). No entanto, a vida de Otto vira de cabeça para baixo quando uma família (duas meninas, o pai - um tanto atrapalhado - e uma esposa grávida - Marisol) muda-se para o problemático condomínio residencial de Otto, para uma residência justamente em frente à casa do idoso. Cria-se então uma estranha relação de amizade entre Otto e os demais integrantes da família de Marisol. Marc Forster (diretor de filmes emocionantes como “O caçador de pipas” e “Em busca da Terra do Nunca”) foi extremamente feliz em focar no arco emocional de Otto sem exageros e com diálogos pouco expositivos, optando por inserções de flashbacks (o filho de Tom Hanks,Truman Hanks, interpreta  o Otto na juventude, juntamente com a belíssima atriz Rachel Keller)  certeiros, tornando ainda mais fácil a conexão dos personagem com o espectador.

Tom Hanks, Truman Hanks (filho e intérprete de Otto jovem) e Rita Wilson (esposa e produtora executiva do filme).

Sonya (Rachel Keller), em uma das cenas mais tocantes do filme.

    Eu sei que quando fala-se o nome de Tom Hanks é quase inevitável que venha à mente a imagem de um personagem simpático, bem humorado, como como fomos acostumados desde os primeiros filmes dele lá da década de 80. Mas, quer saber: ESQUEÇA esse estereótipo de personagem, pois aqui ele é completamente oposto. A rabugice de Otto é um dos grandes atrativos do longa. Mas apesar da presença do astro Tom Hanks, quem rouba mesmo a cena é a atriz Mariana Treviño, a intérprete de Marisol. Confesso que essa atriz até então desconhecida é um dos grandes trunfos do filme do diretor (ainda é muito cedo, mas é quase certo que será indicada a muitos prémios por sua brilhante atuação.


Mariana Treviño, atriz de ascendência mexicana que brilha no longa 
de Marc Forster.

     "O pior vizinho do mundo" é a garantia de uma história tocante  e que arrancará sorrisos e lágrimas, assim como aconteceu comigo e com as outras pessoas que estiveram comigo na sala do cinema. "O pior vizinho do mundo" não é só um filme, mas uma experiência. 

    Em uma época tomada por uma enxurrada de filmes de super-heróis, filmes como esse são exemplos genuínos de que o frequentador do cinema está um pouco cansado, nós queremos é ver mais e mais histórias bonitas e verdadeiras (e quanto mais humanas possível). Menos porrada e bomba, isso cansa.

Marisol (Mariana Treviño) e Otto (Tom Hanks).

Otto e a improvável afeição às adoráveis filhas de Marisol.


    P.S.: não contei que esse filme é uma refilmagem norte-americana de um filme sueco chamado “Um homem chamado Ove”, de 2015, e que agora chega às livrarias brasileiras em formato de livro de mesmo nome. É tão bonito e marcante quanto essa nova versão (apesar das mudanças entre os dois longas). Infelizmente no momento não está disponível em streamings como Netflix, Amazon Prime ou HBO Max, apenas via aluguel (Youtube, Claro Video), mas se alguém quiser alugar eu garanto que vale o investimento.
 


Otto e um dos grandes (e carismáticos) personagens do filme: o gato de rua.

    

    Surpreenda-se com uma história tocante e com a versatilidade de Tom Hanks. Dou nota 5/5. Fica aqui minha dica para o Carnaval de vocês (especialmente para quem não gosta de badalação).

        Se puder, vá ao CINEMA


Até a próxima, terráqueas e terráqueos. Juízo hein.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

2 Meses

 


Olá terráqueos, olá terráquas, tudo bem? Então, hoje, 11 de Maio de 2022, meu livro completa 2 meses de publicação. Graças a Deus, a avaliação do livro está muito boa (4,7 de 5), estou muito feliz com a aceitação.


Gostaria de agradecer imensamente a todos que compraram, e ainda mais àqueles que leram e já vieram conversar comigo sobre ele, falando dos personagens, da forma como conduzi a história, dando sugestões, falando sobre erros (ele tem sim, mas eles serão corrigidos ao longo do tempo), etc. Isso é muito importante, pois o autor melhora substancialmente ao saber dos deslizes que ele mesmo não conseguiu detectar.


Muitos falam comigo que queriam comprar, mas não sabem como proceder. Eu entendo, o e-book ainda é uma mídia pouco difundida no Brasil, e os leitores (no caso o Kindle) são caros por aqui, mas também porque acham que ler pelo smartphone, tablet ou computador é ruim. Mas não é, é só uma questão de adaptação. Assim como as mídias físicas quase desapareceram (CDs, DVDs, etc), a tendência é que isso também aconteça com os livros impressos. Pergunto-te: qual a origem das últimas músicas que ouviu ou dos últimos filmes que você assistiu? A resposta quase unânime: origem digital.


A grande maioria prefere o livro físico (eu também, por enquanto), eu também tinha esse tipo de “preconceito”, mas agora eu leio tanto os livros físicos quanto os e-books. Minha biblioteca virtual do Kindle já está cheia de livros, e leio onde e quando quiser, só ter o smartphone na mão. É muito prático, além de ter vários recursos, como anotações, mudança do tamanho e tipo de fonte, etc. Repito: é tudo questão de adaptação.



Espero que quem ainda não comprou e que queira comprar, que acesse meu Instagram (@ricardo.furlan) e procure minhas publicações, especialmente os REELS, no qual eu dou um passo a passo para adquirir minha obra de estreia. Ou mesmo falando comigo, quem me conhece de verdade sabe que sempre estarei disposto a ajudar.


Conto ainda mais com o apoio de todos, seja comprando o livro, seja compartilhando a experiência dele com seus amigos e amigas, para que eu possa dar continuar escrevendo ainda melhor. Peço que continuem compartilhando minhas postagens, o link do meu e-book. Ser autor independente no Brasil é uma missão quase impossível, ela só é possível se houver o aval dos leitores e das pessoas que fazem o livro ficar popular. .


P.S.: nunca julgue o livro pela capa ou título.

A capa do livro é feia: é, mas isso faz dele um livro ruim? Olha, eu já li livros maravilhosos com capas horrendas, e já li livros horríveis, mas com capas fantásticas.


O título do livro demonstra que é um romancezinho meloso, só para MULHERES? Ah meu caro/a, se pensa assim, está bem enganado/a, o romance é só o pano de fundo para muitas reflexões sobre a vida e o mundo no qual vivemos (só quem leu sabe disso.).

Segue o link, vamos apoiar o autor independente.

https://www.amazon.com.br/dp/B09VD674F8