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sábado, 8 de março de 2025

Primeiro você começa, depois você melhora.

        De um lado, uma máquina de escrever Lettera 82 (sim, eu fazia curso de datilografia no final da década de 80, lá em Rolim de Moura - RO. Meus pais me fizeram muito feliz quando ganhei esse modelo portátil — e que hoje é uma relíquia que guardo com tanto carinho), cheia de história, teclas firmes, aquele barulhinho clássico de cada batida, aquele leve cheirinho de tinta da fita. Eu era apenas um menino naquela época, e não sabia bem o que fazer com os textos que escrevia nela. Mas, mesmo assim, foi ali que dei meus primeiros passos na arte da escrita.

Minha máquina de escrever, modelo Olivetti Lettera 82. Ganhei de meus pais no final da década de 80. Está impecável.
Minha máquina de escrever, modelo Olivetti Lettera 82. Ganhei de meus pais no final da década de 80. Está impecável.


Do outro, um notebook moderno (bom, nem tanto agora...), tela iluminada, editor de texto aberto, cursor piscando. No meio, você, encarando a página em branco e aquela ideia inquieta querendo sair.

 

Minha estação de trabalho atual: notebook Acer Aspire 5.
Minha estação de trabalho atual: notebook Acer Aspire 5.

Mas escrever é assim: primeiro você começa. No susto, no improviso, sem saber direito pra onde vai. Sai tudo meio torto, embolado, parecendo que não faz sentido. A cabeça corre mais rápido que os dedos, as palavras se atropelam, e quando você lê, pensa: “Que bagunça é essa?”. Mas é normal. Todo texto começa meio feio, meio perdido.


O tempo passou e, por um bom tempo, eu “travei”. A vida adulta, com sua rotina agitada e responsabilidades, me desanimou a escrever. O medo do fracasso também apareceu, e eu fui deixando a escrita de lado. Mas então, eu perdi o medo de errar e decidi escrever novamente. O importante é não travar. Às vezes, só precisamos de coragem para retomar as rédeas da própria vida.


Nenhum recomeço é fácil, mas o medo vai embora e você continua. Depois, você melhora. Ajusta uma palavra aqui, corta uma frase ali. Vê que aquela parte que parecia genial ontem já não faz tanto sentido hoje. Mas aí você reescreve, dá forma, deixa redondo. É um vai e vem: escreve, apaga, escreve de novo. Até que, de repente, funciona. O texto ganha vida, a ideia faz sentido, e o que antes era só um pensamento solto na sua cabeça agora tá ali, pronto pra ser lido.


Seja numa Lettera 82, num notebook novinho ou até rabiscado num guardanapo lá do bar, escreva, anote. Porque melhorar, a gente melhora no caminho — errando, ajustando, rabiscando de novo. Errar, a gente erra, mas é assim que aprende, testa, descobre novos jeitos de dizer o que sente. No fim, não é sobre escrever perfeito de primeira, e sim sobre ter coragem para recomeçar e a perseverança para não desistir pelo caminho.

 

#Escrever #Criatividade #PrimeiroVocêComeça #DepoisVocêMelhora #Lettera82 #Notebook #Inspiração #EscritaCriativa

 

 

  

sábado, 7 de janeiro de 2023

07 de Janeiro - Dia do Leitor.

 

DIA DO LEITOR


    Olá terrestres, como estão vocês??? Hoje, 07 de Janeiro é comemorado do Dia do Leitor. Nem preciso dizer que a leitura é uma paixão que virou amor. Dessa forma, resolvi fazer uma seleção de 15 livros que lerei em 2023, uma espécie de check-list, minha meta literária para o ano que agora inicia. Não há uma ordem para a leitura, mas apenas a relação e uma pequena descrição para cada obra.


1- Vidas sem rumo (The Outsiders), de S.E. Hinton (Intrínseca @intrinseca). Hinton: um verdadeiro clássico da literatura, adaptado para o cinema pelo mestre Francis Francisd Coppola. Conta a história de delinquentes juvenis no final dos 60 (os Greasers e os Socs) através da narração em primeira pessoa do personagem Ponyboy (greaser). Um história universal e inesquecível. Destaque para a deslumbrante edição de capa dura da @intrinseca.




2- Aqui quem fala é Albert Einstein, de R.J. Gadney (Ed. Intrínseca @intrinseca): uma estudante liga para o número errado e acaba engatando uma conversa com um dos cientistas mais renomados do mundo: Albert Einstein. Surge então uma amizade entre os dois, ainda que improvável. Uma mistura de ficção e autobiografia, é um livro que me chama a atenção há algum tempo.



3 – Cruzando o Caminho do Sol, de Corban Addison (Ed. Novo Conceito @novo_conceito): duas adolescentes indianas têm suas vidas destruídas por uma tragédia climática em uma história marcante sobre submundo da escravidão moderna. Destaque para os elogios do gênio John Grisham, algo que torna este livro ainda mais atraente. Destaque negativo apenas pela edição sem orelhas (ed. econômica).



4- Guia politicamente incorreto da história do Mundo, de Leandro Narloch (Ed. Leya @editoraleyabrasil): tá aí uma série de livros que me agrada muito, já li vários e gostei demais, pois desmistificam muitas coisas aceitas como verdades absolutas. Uma série que me deixa boquiaberto muitas vezes.



5 – Noturno, de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan (Ed. Rocco @editorarocco): bom, como não ficar curioso em relação a um livro do gênio do cinema Guillermo Del Toro, ainda mais quando trata-se de uma história sobre uma epidemia/invasão global de vampiros? Primeiro livro da chamada Trilogia da Escuridão, é um livro imperdível.



6 - A História do Cinema Para Quem Tem Pressa, de Celso Sabadin (Ed. Valentina @edvalentina): assim como a literatura, eu sou um apaixonado pela 7a arte, possuo vários livros sobre o assunto. Este exemplar é um livro bem curto (200 páginas), afinal é o propósito dessa série da Editora Valentina). Já li alguns capítulos e adorei.




7- Baseado em fatos reais, de Delphine de Vigan (Ed. Intrínseca @intrinseca): a aterrorizante história real de uma escritora e sua relação obscura com uma ghost-writer. Uma mistura de autoficção e do thriller psicológico (P.S.: gosto de ler sempre um livro para depois assistir à adaptação cinematográfica do mesmo, mas aqui aconteceu o contrário. É um filme aterrorizante e “fora da caixa”, que me surpreendeu demais – Eva Green dá medo mesmo).



8 – Os lança-chamas, de Rachel Kushner (Ed. Intrínseca @intrinseca): comprei esse livro sem saber nada sobre ele (estava em uma super promoção em uma livraria, menos de R$ 10,00, e a capa acabou chamando minha atenção). Não sei muita coisa sobre ele, mas trata-se de uma história que mistura politica, arte e subversão, e que dividiu opiniões na comunidade leitora. Espero que seja bom.



9 – O dia da morte de Denton Little, de Lance Rubin (Ed. Intrínseca @intrinseca): talvez um dos livros mais pesados dessa lista, mas talvez não seja. Por alto acredito que seja um livro leve, apesar de tratar de um assunto um tanto mórbido. Quem sabe um dos que mais me surpreendam em 2023.



10 – Sangue na neve, de Lisa Gardner (Ed. Novo Conceito @novo_conceito): bora para um thriller? “Sangue na neve” é a história que começa com um simples assassinato, aparentemente sem qualquer mistério. No entanto, a detetive D.D. Warren entra em cena e tudo muda com o desaparecimento de uma criança.


11 – A noiva escura
, de Laura Restrepo (Companhia das letras @companhiadasletras): um livro de uma autora colombiana, é centrada na trajetória da iniciação de uma menina para vida da prostituição no interior da Colômbia, nos anos 40. Livro que me chamou muito a atenção, ainda mais por ser muito elogiado pelo supremo Gabriel García Márquez. Oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura (e mazelas) dos colombianos.



12 – Esqueletos no Saara, de Dean King (Companhia das letras @companhiadasletras): mais um baseado em uma história real, “Esqueletos no Saara”é história de um naufrágio de um navio comercial que saiu de Connecticut para diversos destinos comerciais em 1815, e que acabou naufragando no litoral africano. Capturados e escravizados por nômades muçulmanos,” Esqueletos no Saara” é um relato sobre provações no maior deserto do mundo. Imperdível.



13 – O Dossiê Pelicano, de John Grishan (Ed. Arqueiro @editoraarqueiro): na verdade, será a segunda vez que leio este livro (afinal livro bom merece ser relido). Como engenheiro ambiental que sou, não há como não indicar esse livro, pois ele trata do lado podre existente quando o meio ambiente e a indústria do petróleo entram em conflito por interesses políticos e econômicos. Mesmo sendo um livro lançado no início da década de 90, continua marcante e perturbador e questionador.



14 – Doutor Sono, de Stephen King (Ed. Suma @editorasuma): agora o bicho pega! “ Doutor Sono” é a continuação do celebrado “O Iluminado”. Aqui acompanhamos a história de Danny Torrance (o “iluminado”, filho de Jack Torrance), 30 anos após os acontecimentos do hotel Overlock. Mesmo atormentando pelo seu passado, Danny consegue se estabelecer em uma pequena cidade, trabalhando em um lar de idosos. No entanto Danny conhece Abra, uma menina com dons ainda mais fortes do que os deles. Começa então uma nova guerra entre o bem e mal.



15 - O diário de Anne Frank, por Anne Frank (Ed. Ciranda Cultural @editoracirandacultural): bom, eu tenho uma relação de livros que considero ESSENCIAIS para a vida de qualquer amante de literatura, e “O diário de Anne Frank” é um deles. Não trata-se apenas de um livro, mas sim um retrato histórico do período mais sombrio da era moderna, através das palavras da inocente garota. Um livro que marca por ser tão aterrador, por ser o retrato de um passado que nunca será esquecido.




    Bom terráqueos, espero que tenham gostado dessa minha lista. Fiquem à vontade para comentar, debater, perguntar. 

Só não deixem de ler, pois livro é VIDA.


#livros #ebook #literatura #literaturabrasileira #leitura #amoler #bookstagram #book #ler #adoroler #amorporlivros


quarta-feira, 11 de maio de 2022

2 Meses

 


Olá terráqueos, olá terráquas, tudo bem? Então, hoje, 11 de Maio de 2022, meu livro completa 2 meses de publicação. Graças a Deus, a avaliação do livro está muito boa (4,7 de 5), estou muito feliz com a aceitação.


Gostaria de agradecer imensamente a todos que compraram, e ainda mais àqueles que leram e já vieram conversar comigo sobre ele, falando dos personagens, da forma como conduzi a história, dando sugestões, falando sobre erros (ele tem sim, mas eles serão corrigidos ao longo do tempo), etc. Isso é muito importante, pois o autor melhora substancialmente ao saber dos deslizes que ele mesmo não conseguiu detectar.


Muitos falam comigo que queriam comprar, mas não sabem como proceder. Eu entendo, o e-book ainda é uma mídia pouco difundida no Brasil, e os leitores (no caso o Kindle) são caros por aqui, mas também porque acham que ler pelo smartphone, tablet ou computador é ruim. Mas não é, é só uma questão de adaptação. Assim como as mídias físicas quase desapareceram (CDs, DVDs, etc), a tendência é que isso também aconteça com os livros impressos. Pergunto-te: qual a origem das últimas músicas que ouviu ou dos últimos filmes que você assistiu? A resposta quase unânime: origem digital.


A grande maioria prefere o livro físico (eu também, por enquanto), eu também tinha esse tipo de “preconceito”, mas agora eu leio tanto os livros físicos quanto os e-books. Minha biblioteca virtual do Kindle já está cheia de livros, e leio onde e quando quiser, só ter o smartphone na mão. É muito prático, além de ter vários recursos, como anotações, mudança do tamanho e tipo de fonte, etc. Repito: é tudo questão de adaptação.



Espero que quem ainda não comprou e que queira comprar, que acesse meu Instagram (@ricardo.furlan) e procure minhas publicações, especialmente os REELS, no qual eu dou um passo a passo para adquirir minha obra de estreia. Ou mesmo falando comigo, quem me conhece de verdade sabe que sempre estarei disposto a ajudar.


Conto ainda mais com o apoio de todos, seja comprando o livro, seja compartilhando a experiência dele com seus amigos e amigas, para que eu possa dar continuar escrevendo ainda melhor. Peço que continuem compartilhando minhas postagens, o link do meu e-book. Ser autor independente no Brasil é uma missão quase impossível, ela só é possível se houver o aval dos leitores e das pessoas que fazem o livro ficar popular. .


P.S.: nunca julgue o livro pela capa ou título.

A capa do livro é feia: é, mas isso faz dele um livro ruim? Olha, eu já li livros maravilhosos com capas horrendas, e já li livros horríveis, mas com capas fantásticas.


O título do livro demonstra que é um romancezinho meloso, só para MULHERES? Ah meu caro/a, se pensa assim, está bem enganado/a, o romance é só o pano de fundo para muitas reflexões sobre a vida e o mundo no qual vivemos (só quem leu sabe disso.).

Segue o link, vamos apoiar o autor independente.

https://www.amazon.com.br/dp/B09VD674F8


sábado, 12 de março de 2022

Publiquei meu e-book "Onde guardo teu coração".

    Bom terráqueos e terráqueas, sem rodeios; PUBLIQUEI MEU LIVRO!

Uma das versões da capa, cheia de simbolismos. Ainda derrapo no Photoshop.



    Olha, depois de meses e meses de trabalho, de noites mal dormidas, de tanto quebrar a cabeça, meu filhote “nasceu”. Via e-book, “Onde guardo teu coração” já está disponível na plataforma Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B09VD674F8).


Contracapa. A moça do cabelo azul desbotado.

    Sou um escritor de primeira viagem, nunca havia nem cogitado escrever um livro (ainda mais de ficção), sou da área de exatas (engenharia). Mas eu sempre fui muito bem na escola, nas redações, e eu lia muito, mas muito mesmo. Há pelo menos uns 20 anos (na época da internet discada, do pulso único depois da meia-noite. Bons tempos)) eu comecei a escrever “resenhas” sobre filmes, em um site de entretenimento que infelizmente já não existe mais, chamado FULANO (acredito que quem tem tem a minha idade lembra-se desse site muito divertido, que ainda dava muitos prêmios. Claro, era só uma brincadeira, era um passatempo. Há uns bons anos passei a usar a plataforma que eu gosto demais, chamada FILMOW (que é uma rede social para quem gosta de filmes e séries), e lá também comecei a “resenhar”, criando pequenos textos, acabei pegando gosto. Há alguns anos eu também escrevia alguma coisa, alguns contos aleatórios (mas nada muito sério), mas que acabaram morrendo junto com a CPU e HD do meu antigo PC.

www.fulano.com.br. Nas primórdios  da internet do Brasil.

    

    Ok, sou formado em engenharia, mas meus amigos próximos sabem que há alguns anos eu revelei que gostaria de cursar jornalismo, mas na verdade não tinha ânimo para encarar una nova faculdade. Mas por que o jornalismo? Porque é uma profissão que trabalha com histórias, com as palavras, e isso sempre me atraiu. Se me perguntassem qual a profissão que mais me deixaria feliz hoje, eu diria que seria na redação de um jornal (seja ele impresso, ou mesmo em uma televisão). Mas não, não sou um jornalista, mas isso não me impede de AMAR as palavras. Então por que não canalizar esse amor através de um livro independente? Fui lá e fiz, e isso tudo começou em um domingo, 19/12/2021, quando recebemos uma visita em minha casa.


    (Não vou revelar quem é a pessoa visitante. Quem sabe, sabe que ela é um ser iluminado. Te amo.). Ela veio até nossa casa naquele domingo e me desafiou para uma conversa franca. Nessa conversa, essa pessoa tocou em assuntos bastante espinhosos da minha vida, e sobre coisas que travavam meu desenvolvimento pessoal. Ela então me perguntou sobre algo que eu gostaria de fazer, mas que ainda não tinha feito na vida. Respondi, descrevendo coisas impossíveis e outras possíveis, e entre elas descrevi que tinha vontade de escrever um livro. Inteligente e influenciadora como é, essa pessoa foi me apresentando todas as possibilidades de mudança de vida que eu teria, desde que me libertasse de certas amarras psicológicas. Então ela abriu meus olhos e tirou todo o medo que eu tinha. No dia 20 eu comecei a escrever o livro, e já naquela data 20 páginas foram escritas. Serei eternamente grato a essa pessoa.


    Sobre o livro, vou contar um pouco (sem spoilers). Trata-se de uma história de amor tragicômica, ao estilo “Eu, você e a pessoa que vai morrer”. Eu digo que é um livro que me inspirou (basicamente pela estrutura narrativa), mas eu sou influenciado por muitos outros livros, de vários e vários gêneros. Até agora não consegui categorizar meu livro, pois ele é uma mistureba: é um romance dramático, é um suspense, é uma aventura adulta, é uma obra satírica, é uma obra sobre tecnologia, é uma obra sobre o meio ambiente, sobre a espiritualidade.

Alguns livros influentes.


    O livro é protagonizado por Lucilie e Ernestho, que foram um casal que se conhece “por acaso”. Um casal disfuncional, mas que apenas querem conhecer a felicidade em sua forma mais plena. Mas daí vem a vida e então prega uma peça no casal. Cada capítulo é recado de surpresas e de personagens secundários que ganham sua devida importância. Nada é o que parece ser, uma surpresa em cada página. E no final deixo uma mensagem extremamente importante para todos.

    É repleto de referências, mas só mesmo um olhar muito atento para descobrir cada uma delas.

    Mas tem gente que me fala “ah Ricardo, mas escrever um livro é moleza”, mas minha reposta é NÃO, NÃO MESMO. Antes um leitor, eu achava até que seria fácil, uma molezinha colocar as ideias no “papel”. Mero engano.

    Digamos que quando iniciei a escrita do livro estava muito empolgado: as ideias todas na cabeça, o rascunho, o esqueleto já definido. Beleza, comecei a todo gás, com novas ideias ao longo do processo, com a adição de novos personagens (P.S.: um novo/a personagem que surgiu vai ser o/a protagonista do segundo livro da trilogia. Mas isso é conversa para outra hora), mas as coisas começaram a degringolar. Fui desanimando, começando a escrever em um dia e apagar tudo no dia seguinte; as ideias iniciais entraram em conflito; sabia como começar e terminar a história, mas encontrei dificuldades no desenvolvimento de histórias secundárias. Estava meio perdido. É Ricardo, acho que já era.


    Estava desanimado mesmo, a ponto de desistir. Estava no notebook, dando uma olhada no material, quando meu sobrinho de 8 anos apareceu. Rolou uma conversa.

    - Tio, o que você tá fazendo?

    - Ah Miguel, estou escrevendo um livro, lembra?

    - Lembro sim. Então o tio vai ficar famoso?

    - Ah Miguel, não sei, não é assim que as coisas acontecem. Não é tão fácil.

    - Mas tio, não desista dos seus sonhos… - e então ele saiu e foi brincar na sala.

    Atônito (eu adoro essa palavra), eu fiquei pensativo. Como é que pode, uma criança de 8 anos, falar um coisa como essa, tão sincera, tão madura? Como vocês vão descobrir em um capítulo do meu livro ( intitulado “Tudo aquilo que não entendemos”), existem acontecimentos em nossas vidas que são realmente inexplicáveis: como é que uma criança de apenas 8 anos consegue mudar o pensamento de um adulto? Sim, eu iria desistir do livro, mas veio o meu sobrinho e me fez mudar de ideia. Se hoje livro é hoje uma realidade, é por causa dele. Ele mexeu mesmo comigo.

    Chamei-o novamente e perguntei:

    - Miguel, fala um nome de um bandidão, para o tio colocar em um personagem do meu livro.

    Ele ficou pensativo, e depois falou:

    - Cleitão.

    - Cleitão?

    - Sim tio, Cleitão. Um Cleiton bem grande.

    E assim foi nomeado um dos personagens da minha história, e por causa do Miguel esse livro agora existe.


É Ernestho, sua missão será dura.

    Eu não tenho a pretensão de ser nada além de um bom contador de histórias. Espero que gostem do meu livro, que me deem feedback's necessários pra que eu possa entregar algo melhor no próximo livro (por aqui, através das minhas redes sociais, pelo Whatsapp para quem tem meu número).Onde guardo teu coração” é apenas a primeira parte de uma trilogia, que foi pensada durante o processo de criação do primeiro livro.

    Apoiem meu trabalho, adquiram meu e-book. Conto com a colaboração na divulgação também compartilhando os links com seus amigos e amigas, com seus conhecidos. Não sou muito bom em marketing, logo peço ajuda a todos nesse quesito.


    Fiz isso por mim e para vocês. Coloquei muito amor e dedicação nele, 


https://www.amazon.com.br/dp/B09VD674F8


Paz e luz a todos.