sábado, 12 de março de 2022

Publiquei meu e-book "Onde guardo teu coração".

    Bom terráqueos e terráqueas, sem rodeios; PUBLIQUEI MEU LIVRO!

Uma das versões da capa, cheia de simbolismos. Ainda derrapo no Photoshop.



    Olha, depois de meses e meses de trabalho, de noites mal dormidas, de tanto quebrar a cabeça, meu filhote “nasceu”. Via e-book, “Onde guardo teu coração” já está disponível na plataforma Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B09VD674F8).


Contracapa. A moça do cabelo azul desbotado.

    Sou um escritor de primeira viagem, nunca havia nem cogitado escrever um livro (ainda mais de ficção), sou da área de exatas (engenharia). Mas eu sempre fui muito bem na escola, nas redações, e eu lia muito, mas muito mesmo. Há pelo menos uns 20 anos (na época da internet discada, do pulso único depois da meia-noite. Bons tempos)) eu comecei a escrever “resenhas” sobre filmes, em um site de entretenimento que infelizmente já não existe mais, chamado FULANO (acredito que quem tem tem a minha idade lembra-se desse site muito divertido, que ainda dava muitos prêmios. Claro, era só uma brincadeira, era um passatempo. Há uns bons anos passei a usar a plataforma que eu gosto demais, chamada FILMOW (que é uma rede social para quem gosta de filmes e séries), e lá também comecei a “resenhar”, criando pequenos textos, acabei pegando gosto. Há alguns anos eu também escrevia alguma coisa, alguns contos aleatórios (mas nada muito sério), mas que acabaram morrendo junto com a CPU e HD do meu antigo PC.

www.fulano.com.br. Nas primórdios  da internet do Brasil.

    

    Ok, sou formado em engenharia, mas meus amigos próximos sabem que há alguns anos eu revelei que gostaria de cursar jornalismo, mas na verdade não tinha ânimo para encarar una nova faculdade. Mas por que o jornalismo? Porque é uma profissão que trabalha com histórias, com as palavras, e isso sempre me atraiu. Se me perguntassem qual a profissão que mais me deixaria feliz hoje, eu diria que seria na redação de um jornal (seja ele impresso, ou mesmo em uma televisão). Mas não, não sou um jornalista, mas isso não me impede de AMAR as palavras. Então por que não canalizar esse amor através de um livro independente? Fui lá e fiz, e isso tudo começou em um domingo, 19/12/2021, quando recebemos uma visita em minha casa.


    (Não vou revelar quem é a pessoa visitante. Quem sabe, sabe que ela é um ser iluminado. Te amo.). Ela veio até nossa casa naquele domingo e me desafiou para uma conversa franca. Nessa conversa, essa pessoa tocou em assuntos bastante espinhosos da minha vida, e sobre coisas que travavam meu desenvolvimento pessoal. Ela então me perguntou sobre algo que eu gostaria de fazer, mas que ainda não tinha feito na vida. Respondi, descrevendo coisas impossíveis e outras possíveis, e entre elas descrevi que tinha vontade de escrever um livro. Inteligente e influenciadora como é, essa pessoa foi me apresentando todas as possibilidades de mudança de vida que eu teria, desde que me libertasse de certas amarras psicológicas. Então ela abriu meus olhos e tirou todo o medo que eu tinha. No dia 20 eu comecei a escrever o livro, e já naquela data 20 páginas foram escritas. Serei eternamente grato a essa pessoa.


    Sobre o livro, vou contar um pouco (sem spoilers). Trata-se de uma história de amor tragicômica, ao estilo “Eu, você e a pessoa que vai morrer”. Eu digo que é um livro que me inspirou (basicamente pela estrutura narrativa), mas eu sou influenciado por muitos outros livros, de vários e vários gêneros. Até agora não consegui categorizar meu livro, pois ele é uma mistureba: é um romance dramático, é um suspense, é uma aventura adulta, é uma obra satírica, é uma obra sobre tecnologia, é uma obra sobre o meio ambiente, sobre a espiritualidade.

Alguns livros influentes.


    O livro é protagonizado por Lucilie e Ernestho, que foram um casal que se conhece “por acaso”. Um casal disfuncional, mas que apenas querem conhecer a felicidade em sua forma mais plena. Mas daí vem a vida e então prega uma peça no casal. Cada capítulo é recado de surpresas e de personagens secundários que ganham sua devida importância. Nada é o que parece ser, uma surpresa em cada página. E no final deixo uma mensagem extremamente importante para todos.

    É repleto de referências, mas só mesmo um olhar muito atento para descobrir cada uma delas.

    Mas tem gente que me fala “ah Ricardo, mas escrever um livro é moleza”, mas minha reposta é NÃO, NÃO MESMO. Antes um leitor, eu achava até que seria fácil, uma molezinha colocar as ideias no “papel”. Mero engano.

    Digamos que quando iniciei a escrita do livro estava muito empolgado: as ideias todas na cabeça, o rascunho, o esqueleto já definido. Beleza, comecei a todo gás, com novas ideias ao longo do processo, com a adição de novos personagens (P.S.: um novo/a personagem que surgiu vai ser o/a protagonista do segundo livro da trilogia. Mas isso é conversa para outra hora), mas as coisas começaram a degringolar. Fui desanimando, começando a escrever em um dia e apagar tudo no dia seguinte; as ideias iniciais entraram em conflito; sabia como começar e terminar a história, mas encontrei dificuldades no desenvolvimento de histórias secundárias. Estava meio perdido. É Ricardo, acho que já era.


    Estava desanimado mesmo, a ponto de desistir. Estava no notebook, dando uma olhada no material, quando meu sobrinho de 8 anos apareceu. Rolou uma conversa.

    - Tio, o que você tá fazendo?

    - Ah Miguel, estou escrevendo um livro, lembra?

    - Lembro sim. Então o tio vai ficar famoso?

    - Ah Miguel, não sei, não é assim que as coisas acontecem. Não é tão fácil.

    - Mas tio, não desista dos seus sonhos… - e então ele saiu e foi brincar na sala.

    Atônito (eu adoro essa palavra), eu fiquei pensativo. Como é que pode, uma criança de 8 anos, falar um coisa como essa, tão sincera, tão madura? Como vocês vão descobrir em um capítulo do meu livro ( intitulado “Tudo aquilo que não entendemos”), existem acontecimentos em nossas vidas que são realmente inexplicáveis: como é que uma criança de apenas 8 anos consegue mudar o pensamento de um adulto? Sim, eu iria desistir do livro, mas veio o meu sobrinho e me fez mudar de ideia. Se hoje livro é hoje uma realidade, é por causa dele. Ele mexeu mesmo comigo.

    Chamei-o novamente e perguntei:

    - Miguel, fala um nome de um bandidão, para o tio colocar em um personagem do meu livro.

    Ele ficou pensativo, e depois falou:

    - Cleitão.

    - Cleitão?

    - Sim tio, Cleitão. Um Cleiton bem grande.

    E assim foi nomeado um dos personagens da minha história, e por causa do Miguel esse livro agora existe.


É Ernestho, sua missão será dura.

    Eu não tenho a pretensão de ser nada além de um bom contador de histórias. Espero que gostem do meu livro, que me deem feedback's necessários pra que eu possa entregar algo melhor no próximo livro (por aqui, através das minhas redes sociais, pelo Whatsapp para quem tem meu número).Onde guardo teu coração” é apenas a primeira parte de uma trilogia, que foi pensada durante o processo de criação do primeiro livro.

    Apoiem meu trabalho, adquiram meu e-book. Conto com a colaboração na divulgação também compartilhando os links com seus amigos e amigas, com seus conhecidos. Não sou muito bom em marketing, logo peço ajuda a todos nesse quesito.


    Fiz isso por mim e para vocês. Coloquei muito amor e dedicação nele, 


https://www.amazon.com.br/dp/B09VD674F8


Paz e luz a todos.



sexta-feira, 11 de março de 2022

Revisitando "O Pequeno Príncipe".


“O essencial é invisível aos olhos.”


“É triste esquecer um amigo. Nem todo mundo tem um amigo.”


“É preciso suportar uma ou duas larvas se quiser conhecer as borboletas.”


    Quantas vezes você leu ou já ouviu essas frase por aí? Centenas, milhares de vezes, pois já fazem parte do inconsciente coletivo. São algumas das frases do emblemático clássico infantil “O Pequeno Príncipe”. Bom, muito longe de ser infantil. Mas por que esse livro, mesmo depois de quase 80 anos, continua tão celebrado, tão amado mundo afora? Farei uma pequena análise sobre a obra e sobre a influência que ela gera até hoje.


    Lançado em 1943 pelo escritor/aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, a história é um tanto autobiográfica (mais detalhes abaixo, quando falarei especificamente sobre a vida do autor).


    Particularmente, tenho uma história pessoal com este livro. Li pela primeira vez quando tinha 8, 9 anos de idade, pegando emprestado na biblioteca do meu colégio, e fiquei encantado desde então. Creio que já foram pelo menos umas 7 vezes, a 8a foi na semana passada. Hoje é uma obra de domínio público, então foi publicada por várias editoras. É um livro curto (mas de valor inestimável) e muito barato.


SOBRE O AUTOR.

    Antoine de Saint-Exupéry era um aviador francês, que foi supostamente morto em 1944, em uma ação dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Supostamente, uma vez que o mesmo saiu em uma missão secreta e nunca mais retornou (os restos de seu avião foram descobertos em 2004 na costa de Marselha, mas seu corpo nunca foi encontrado). Não teve tempo de vida para celebrar o sucesso de seu livro. Uma pena, sua história é irônica, como é a própria vida. Uma breve e trágica passagem pelo plano terrestre.



SOBRE A HISTÓRIA (RESUMIDA).

    P.S.: Em respeito às pessoas que ainda não leram o livro (bom, ainda existem), não darei spoilers sobre a história em si, apenas citarei as partes mais importante dela


    A história começa quando um aviador (que é o próprio autor, na minha visão) que está perdido no deserto do Saara, depois que seu avião teve uma pane. Certa noite, ele é acordado por um menino louro, pedindo-lhe:

- Por favor… Desenha-me um carneiro!

    Atônito, o aviador (cujo nome nunca é revelado) começa uma jornada pela vida, ao lado do misterioso menino. Logo o aviador deduz que o menino não era da Terra, mas sim em um pequeno corpo celeste, o Asteroide B 612, que era pouco maior que o próprio menino. Mas o menino não respondia nenhuma pergunta do aviador, só revelava alguma coisas nas conversas que tinham. Descobrimos que o menino fugiu de seu planeta, por causa da coisa que mais amava: sua (vaidosa) rosa. Visitando vários planetas, conhece vários (e excêntricos) tipos de adultos: um rei orgulhoso, um vaidoso; um bêbado, um empresário; um simples acendedor de lampiões, um manobreiro (Organizador de trens) e um vendedor de pílulas.



    ***Esta edição que eu tenho é da Editora Harper-Collins, de 2018, e segundo informações da capa, é a tradução original de 1952 (e com as aquarelas originais do autor). Não tenho lembranças muito precisas de minhas leituras anteriores, mas nessa edição eu percebei que muitas frases hoje atribuídas a livro simplesmente não existem. Exemplos:

Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”

As pessoas constroem muros ao invés de pontes.”

    São frases belíssimas, reflexivas, mas são mesmo do livro? Não as encontrei nesta edição. Se elas estão em outras edições do livro? Não sei dizer, não acredito, mas é fato que hoje em dia várias frases “impactantes” são disseminadas pela web, sendo atribuídas falsamente a certas personalidades. Quantos memes com esse tipo de frase, de algum ator ou atriz, cantor ou cantora, escritor ou escritora, você já recebeu em seu telefone?

    Mas não importa, o que importa é o livro em si e as mensagens que ele transmite. Por mais que algumas frases tenham se perpetuado no mundo todo, o que importa é a jornada, aquilo que o autor brilhantemente quis transmitir.


SOBRE A HISTÓRIA (CONTINUAÇÃO).





    Após magoar-se com sua vaidosa rosa, o principezinho foge de seu planeta e começa viajar por outros planetas, encontrando homens peculiares pelo caminho. Visita 5 outros pequenos planetas e, mesmo sem entender, passa por situações nas quais ficava clara da perda da sensibilidade do homem adulto, tão preocupado com os bens materiais (representados por um rei orgulhoso, por um vaidoso; por um bêbado; por um empresário; e por fim, um simples acendedor de lampiões). Todos eles carregavam tristeza em seus corações, pois viviam vidas sem sentido

    Já no planeta Terra, ele depara-se com algo que ele não conhecia: a maldade que existe no mundo (representada pela serpente). Ao longo do caminho também depara-se com os adultos tristes, tais quais quanto os dos outros planetas: o manobrista e o vendedor de pílulas.


    Mas o menino também conhece ainda mais o significado da palavra AMIZADE.


A AMIZADE

O menino e a raposa.


    Primeiro representada pela raposa, que já está no imaginário popular, e ela merece um parágrafo para ela. Para mim, as frases mais emblemáticas do livro são as dela. Exemplos.

Adeus - disse a raposa. - Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

O essencial é invisível aos olhos – repetiu o principezinho, para não se esquecer.


- Por favor… cativa- me!”


- Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas


- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.”

    

    E em segundo lugar então veio o aviador, que narra o livro. E este, com a raposa, representa a verdadeira AMIZADE. A amizade representada pela tristeza da raposa, quando o principezinho precisou partir. A tristeza do aviador, quando seu pequeno amigo desapareceu (“É triste esquecer um amigo. Nem todo o mundo tem amigos.”). São tocantes.


CONSIDERAÇÕES FINAIS.

    O parágrafo final talvez seja um dos mais emocionantes de todos os livros já publicados. Aliás, se você leu o livro com atenção, é certo que lágrimas caíram de seus olhos. Eu lembro que chorei quando li pela primeira vez, e chorei novamente da última vez.

    Saint-Exupéry criou uma obra muito pessoal na qual ele, como o aviador como sempre foi, é o próprio aviador do livro. E nessa obra ele demonstra que ninguém é melhor do que ninguém, somos todos farinha do mesmo saco (para mim isso fica muito claro quando o avião cai no deserto. Somos todo grãos), mas que cada um ganha sua importância quando cativa outra pessoa.

    Em tempos tão irracionais como os nossos, uma obra ATEMPORAL como “O Pequeno Príncipe” serve ainda mais para cada um de nós, pois a principal mensagem que carrega é poderosa: dê valor ao que realmente importa. Deixe de lado sua ambição e aprenda a dar valor ao mais importante: à sua família, às suas amizades.

    Seja como o principezinho: verdadeiramente humano. Descubra ou reviva a criança que vive dentro de cada um. A criança que enxerga o mundo com inocência, que não se corrompeu com o tempo. A criança que enxerga a e pratica a bondade inerente ao ser humano, e que sabe o quão e bom amar o próximo.


P.S.: quer dar um presente para uma criança já alfabetizada, mas está sem ideia? Pois até os adultos adorariam. Fica a dica.





    Seja luz em tempos tão sombrios.


Paz e luz a todos.

domingo, 6 de março de 2022

O PRIMEIRO POST.

 

Olá terráqueos, olá terráqueas, todos em paz?


    Bom, vou me apresentar. Eu me chamo Ricardo Furlan, sou paranaense radicado em Curitiba. Sou engenheiro ambiental, trabalhei nesta área da engenharia por 12 anos, mas deixei minha carreira nesta área em stand-by. Eu amo futebol, sou torcedor do Vasco e do Paraná Clube (eu sei, duas equipes em situação lastimável dentro e fora do campo, especialmente o Tricolor da Vila. Mas abandonar um time quando ele está em uma situação como essa é coisa de gente fraca e covarde, e isso eu não sou. Enquanto há vida, há esperança de dias melhores).


    E eu sou um geek. Sim, um geek. Não acredita? Fala isso pra minha coleção de livros, de filmes em DVD e BD, de games. Desde moleque eu sou assim. Eu adorava jogar bola na rua, no quintal da minha casa, mas trocava a bola por um livro ou por um joguinho de videogame (o interesse por filmes veio um pouco mais tarde).

Meu filme favorito de todos os tempos.


BDs sortidos.




Preciosidades ainda desconhecidas ao grande público.

Xboxiando.

Fantasia, ação e drama.



Alternância de estilos literários.

Dos clássicos aos alternativos.

Leitura é diversão e também aprendizado.

Do pop ao cult.

Alternando.

Autores nacionais e internacionais.

Um clássico atemporal. Todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida. Já li 7 vezes, pelo menos.



    Eu devorava livros, eu li todos os da modesta biblioteca da minha escola. Mas acredito que meu amor pela leitura teve início mesmo quando fui um dos sorteados em um concurso de frases de natalinas.

    Era a década de 80, morávamos em Rolim de Moura, em Rondônia. Meu pai assinava um jornal aqui do sul, chamado Correio Riograndense. Não lembro se foi em 86 ou 87, mas esse jornal promoveu um concurso de frase de Natal, sendo que era destinado apenas para crianças, e o prêmio era uma caixa com10 livros infantis. Fiquei alvoroçado, escrevi várias frases, até chegar à frase que enviei:

Natal, um brilho no horizonte quando surge uma nova luz: Jesus.”

    Fiquei esperando o resultado, e fiquei muito decepcionado quando recebemos o jornal com as frases vencedoras, pois acabei ficando na 11a colocação. Mas eu, além de triste, fiquei intrigado com uma das frases vencedoras. Não me recordo qual era, mas eu sabia que tinha visto aquela frase em algum lugar. Dias depois, eu estava na biblioteca e folheava um livro e o que aconteceu? A frase intrigante era daquele livro, que eu já havia lido, ms não me lembrava. Ou seja: era um plágio. Corri pra casa com o livro e falei com meus pais. Eles então escreveram uma carta para o jornal, contando toda a história do plágio, e a enviaram pelos Correios. Era final de ano já e saímos de férias, rumo ao Parana e Santa Catarina. Quando retornamos, no meu quarto estava uma caixa com 10 livros e uma carta com um pedido de desculpas do jornal, assim como uma nova edição, na qual eu estava entre os vencedores. Meu Deus, lembro até hoje da alegria que senti naquele dia. Infelizmente não tenho mais como comprovar isso tudo, mas é “fato venéreo”. Minha mãe começou a compra livros para mim, através dos catálogos da Ediouro, e foi um caminho sem volta.

    Hoje eu tenho aproximadamente 600 livros, de todas as épocas da minha vida, e de todos os estilos. Até alguns da premiação sobreviveram ao tempo.


    Depois vieram os videogames. Ganhei um Atari do meu pai, passava oras e horas jogando Enduro (só tinha esse cartucho. Naquela época não era nada fácil nem barato ter mais de um cartucho de jogo, ainda mais em RO), mas logos os controles quebraram. Depois do Atari, fiz de tudo pra que meu pais comprassem um Nintendo 8-bits, que estava há muito tempo em uma loja da cidade. Era um absurdo de caro, mas um dia ele veio até mim. Foi uma verdadeira evolução, diante dos gráficos rudimentares do Atari. E meu Nintendinho me acompanhou por um bom tempo, no qual eu e meus amigos jogávamos Super Mario Bros, Contra, Zelda, Mega Man, Duck Tales, etc. Até que ele estragou. Já na adolescência, guardei meu dinheirinho e comprei o Super Nintendo, que me acompanhou por uns 4 ou 5 anos (meus jogos inesquecíveis do SN: Donkey Kong, Super Mário 3, Street Figther II, etc. Mas o mais emblemático: Super Star Soccer Deluxe). Passei muitos anos sem videogames, jogava mais pelo PC, até adquirir um PS3. Para mim foi uma verdadeira revolução, pois a qualidade gráfica era gritante, em relação ao meu antigo Super Nintendo. Este console me deu muitas alegrias com os jogos maravilhosos que ele me apresentou: a trilogia Uncharted, os jogos da franquia God of War, os de futebol (eu AMO todos os da Konami, desde Super Star Soccer) e um dos quais eu mais amo até hoje: Red Dead Redemption (em breve farei um post sobre os 2 jogos dessa franquia sensacional). Mas por motivos financeiros acabei me desfazendo o PS3, ficando alguns anos sem um console. Estava prestes a comprar um PS, quando apareceu uma oportunidade de comprar um XBOX One, que me acompanha até hoje. Antes um sonysta, acabei virando um “caixista”. Em termos de videogame, acho que foi a decisão mais acertada da minha vida. Atualmente eu jogo os games da franquia Assassin’s Creed (da qual o meu favorito é o Odyssey), o criticado (injustamente, ao meu ver) Ciberpunk 2077, os da franquia Lego (favoritos do meu sobrinho de 8 aninhos, meu parceirinho constante), os da franquia Rayman (com meu sobrinho, lógico), The Witcher III e claro, o melhor jogos de todo os tempos: o incrível, espetacular, sensacional Red Dead Redemption 2.

    Não sou um jogador hardcore, mas tenho uma história de mais de 30 anos com os games.


    Ah, e os filmes? O cinema é uma das minha grandes paixões. Bom, a minha primeira lembrança de um filme é a de uma animação da Disney, que só mais tarde fui descobrir que tratava-se de “Robin Hood”. Eu era uma criança que estudava pela manhã e sempre que não havia lição de casa, minha mãe deixava eu ver os filmes da “Sessão da Tarde” da Globo e também do “Cinema em casa”. Essas sessões me apresentaram filmes leves e que hoje considero clássicos: franquia Indiana Jones (Indy é meu herói do todos os tempos), Os Goonies, Gremlins, A lagoa azul (peitinho, kkk), Os deuses devem estar loucos, ET, Aracnofobia, A dama de vermelho, Mulher Nota 1000, A vingança dos Nerds (kkk), Loucademia de Policia, Os aventureiros do bairro proibido, O rapto do menino dourado, As 7 faces do Doutor Lao, Karatê Kid, Os caça-fantasmas, Conta Comigo, e por aí vai.


    Fui crescendo nos anos 80 e 90, e começando a ver filmes mais “adultos” na televisão e via videolocadoras:

- Terror: franquia Sexta-feira 13; franquia A hora do pesadelo; franquia Alien; O iluminado; Carrie, a estranha; a mosca; A bolha assassina; Entrevista com o Vampiro; Drácula de Bram Stoker; franquia Pânico; franquia “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado; etc.

- Suspenses: Os suspeitos (Byan Singer);Dublê de corpo; Viver e morrer em Los Angeles; S7ven; Vidas em jogo; Atração fatal; Gosto de sangue; Caçadores de emoção; Caçada ao Outubro Vemelho; O silêncis dos inocente; Collateral; etc.

- Ficção científica: O enigma do outro mundo; franquia O exterminador do futuro; Inimigo meu; Blade Runner; franquia Star Wars; franquia Robocop; Contato; Armaggedon; Os 12 macacos; franquia MIB; franquia O parqie dos dinossauros; franquie De volta para o futuro; etc.

- Comédias: franquia Ace Ventura; Spaceballs; fraquia Corra que a polícia vem aí; franquia Todo mundo em Pânico, franquia Top Gang; Top Secret – Superconficencial; Apertem os cintos...o piloto sumiu; A última festa de solteiro; Quero ser grande; American Pie; Jogos, trapaças e dois canos fumegantes; Snatch – porcos e diamantes; 10 coisas que eu odeio em você; Curtindo a vida adoidado; Que droga de vida; Cegos, surdos e loucos; etc.

- Fantasias: saga O senhor dos Anéis; O feitiço de Áquila; Os Ewoks; A história sem fim; A lenda; Willow – na terra da magia; Labirinto – o feitiço do tempo; franquia Highlander; Os fantasmas se divertem; Fome animal; Space jam; etc.

- Aventuras infanto-juvenis: Hook; Jumanji; Pequenos Guerreiros; franquia Esqueceram de mim; Zathura; Matilda: Os Batutinhas; Babe, o porquinho atrapalhado; etc.

- Ação (Stalone Cobra; Fuga de Nova Iorque; O predador; Top Gun; Con Air; franquia Duro de matar; franquia Rambo; franquia Missão Impossível; Os intocáveis; Anaconda; Velocidade máxima; Os donos da rua; franquia Máquina Mortífera; etc.

- Dramas (meu filme favorito de todo os tempos: Cinema Paradiso; As pontes de Madison; A casa dos espiritos; Nada é para sempre; Minha vida de cachorro; Um mundo perfeito; A insustentável leveza do ser; O homem-elefante; Era uma vez na América; Clube dos 5; Dirty Dancing; A cor púrpura; Ghost; etc.


    Ufa, a lista é extensa, mas mostra um pouco do meu conhecimento cinematográfico, adquirido ao longo de mais de 30 anos. Passei pelas fases do videocassete, do DVD, e agora estou na fase do blu-bay (BD). Eu AMO uma sala de cinema, não troco por nada, mas desde 1997 eu passei a ser um colecionador de filmes. Tenho muita coisa em DVD e BD, na faixa de 600 exemplares.

    Sou antiquado? Pra você pode ser que sim, mas eu enxergo de outra maneira. Nada contra os serviços de streamings (dos quais eu também sou adepto), mas eu tenho necessidade de ter um filme só pra mim, para que eu possa ver quanto eu quiser, para que eu possa explorar o material extra que cada obra traz consigo. Sabe aquele cheirinho de livro novo, que todo mundo ama? Eu também tenho isso em relação aos filmes que compro. Gosto do cheiro, de explorar as capas, a qualidade gráfica dos discos. Como alguém me disse uma vez (não lembro quem foi):

- Você é um ser analógico que vive em uma era digital.

    E não é que eu gostei disso?


- Mas então senhor Ricardo, por que criar um blog somente agora, aos 43 anos?

    Respondo: porque eu sou um geek, desde que me entendo por gente e desde que eu entendi o significado da palavra, e também porque eu AMO escrever. Eu não sou especialista em nada e nem tenho esta pretensão, mas faço resenhas de filmes há muitos anos, mas elas ficam escondidas por aí. Minhas resenhas são diretas e acessíveis, que conversam com um expectador comum, então não vejo motivo algum para não torná-las mais públicas. Escolhi então um espaço democrático como é este, um blog, para publicar minhas resenhas, meus reviews, sobre cinema, games, literatura, e até sobre tecnologia.


    Meus textos serão sobre novidades relacionadas a estes três assuntos principais, mas também utilizarei minhas coleções como base para futuras publicações. Em breve disponibilizarei uma resenha sobre o clássico atemporal “O Pequeno Príncipe e outro sobre a franquia de games “Red Dead Redemption”.


    Por fim e como já falei acima, eu amo escrever. Amo, amo, tanto é que depois de muitos anos de planejamento (mas por falta de coragem e por insegurança), finalmente lançarei meu primeiro e-book, pela plataforma Amazon. Estou muito confiante, pois não me faltou atenção e dedicação a esta obra. Não posso dar muitos detalhes ainda, mas adianto que é uma ficção bastante ágil e bem humorada, cheia de reviravoltas e de easter eggs. Também sou o responsável pela diagramação, artes internas e a capa. Escritor, diagramador e designer gráfico, ufa. Mas confio no meu trabalho.

    Meu “bebê” está prestes a nascer, espero que quem adquirir a minha humilde história goste de verdade, depositei muito carinho neste projeto. Se eu conseguir agradar uma pessoa em mil, já ficarei muito satisfeito.



Paz e luz a todos.

Ricardo.